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Distúrbios da tiroide e saúde mental: impactos e formas de cuidado

Maio 22nd, 2025 | admin | Notícias

Existe uma relação confirmada entre os distúrbios da tiroide e o bem-estar emocional. O que é que isto significa? Que, quando se trata deste tema, há de facto problemas que impactam mais as pessoas com doenças da tiroide.


Ansiedade 

Sensação de nervosismo, coração acelerado, tremores constantes. Estes são alguns dos sinais que aqueles que vivem com um diagnóstico de distúrbios da tiroide podem sentir, que traduzem uma sensação de ansiedade ou preocupações sobre a melhor forma de gerirem o seu dia-a-dia enquanto são obrigados a lidar com a fadiga e a perda de energia, características dos distúrbios da tiroide.

Depressão

A ciência já confirmou que os doentes com distúrbios da tiroide são mais propensos a desenvolver sintomas depressivos, situação que costuma ser reversível com o tratamento adequado. Mau humor e dificuldade em desfrutar das coisas, choro, perda de apetite e letargia são alguns dos sintomas mais comuns.

Alterações de humor

São também frequentes as alterações de humor, caracterizadas por irritabilidade ou temperamento mais explosivo.

Há ainda problemas cognitivos ou de processamento que podem ocorrer, e costumam ser mais associados ao hipotiroidismo, ou seja, aos problemas que traduzem uma tiroide hipoativa. Entre estes destacam-se as dificuldades de concentração, falhas de memória ou falta de agilidade mental.

Todos estes problemas podem resultar da presença de níveis anormais de hormonas produzidas pela tiroide, mas podem também ser resultado das alterações causadas pelas doenças da tiroide. Falamos, por exemplo, das alterações na aparência, associadas a sintomas como a perda ou aumento de peso ou a queda de cabelo, mudanças que podem ser perturbadoras e contribuir para sentimentos de baixa autoestima ou mau humor.

A boa notícia é que o tratamento adequado tem impacto no bem-estar emocional, ainda que possa demorar algum tempo até que a medicação da tiroide permita alcançar um equilíbrio a este nível.

Enquanto isso não acontece, é importante aprender a lidar com os sintomas, sobretudo com a fadiga e falta de energia, que podem impactar o bem-estar mental. 

Aprender a gerir os níveis de energia, praticar exercício físico ligeiro e experimentar atividades de relaxamento são formas de ajudar a ultrapassar estes problemas.

Descubra o nosso avaliador de sintomas e faça o teste aqui:  https://www.thyroidaware.com/pt/symptom-checker/ 

Em caso de dúvida consulte o seu médico.

Hipotiroidismo e o que isso pode significar para o seu peso

Março 21st, 2025 | admin | Notícias

Quando se pensa em hipotiroidismo de imediato pode surgir a questão do aumento de peso. A questão é: a que se deve esta ideia de que uma disfunção da tiroide pode causar o aumento do peso? Existe uma ligação entre a disfunção da tiroide e a obesidade?


De facto, não é por acaso que esta crença tem proliferado, uma vez que existe mesmo uma relação entre o peso e o funcionamento da tiroide. É que, uma vez que as pessoas com hipotiroidismo tendem a queimar menos calorias do que o normal, resultado da produção insuficiente de hormonas tiroideias, uma tiroide hipoativa pode ser responsável por algum ganho de peso, aumento esse que será tanto maior quanto mais grave for o hipotiroidismo. 

No entanto, a obesidade é um problema complexo e repleto de nuances, associado a questões genéticas, ambientais e sociais, o que significa que a tiroide não pode assumir, aqui, a única responsabilidade. 

Para a maioria das pessoas, o aumento de peso associado à tiroide pode situar-se entre os 2,5 e os 5 quilos, dependendo da gravidade do hipotiroidismo, o que varia, no entanto, de pessoa para pessoa. Mas os especialistas referem que uma grande parte do aumento de peso no hipotiroidismo é resultado de uma acumulação de sal e água. 

A boa notícia é que o tratamento deste problema permite recuperar o peso corporal antes da existência de problemas e, uma vez resolvido o hipotiroidismo e recuperados os níveis normais da tiroide, a capacidade de ganhar ou perder peso torna-se a mesma daquela que têm as pessoas sem problemas de tiroide.

Ainda assim, porque o hipotiroidismo se desenvolve geralmente durante um longo período de tempo, é bastante comum não haver perda de peso significativa após o tratamento bem-sucedido. E se todos os outros sintomas, com exceção do aumento de peso, forem resolvidos com o tratamento com hormonas da tiroide, é menos provável que o aumento de peso se deva apenas à tiroide. De facto, depois de o hipotiroidismo ser tratado e os níveis da hormona tiroideia voltarem à faixa normal, a capacidade de ganhar ou perder peso será a mesma dos indivíduos que não têm problemas de tiroide.

Se acha que pode estar com sintomas de um problema da tiroide, faça o nosso teste em https://www.thyroidaware.com/pt/ e, em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Ajustes na dieta que podem reduzir os sintomas

Março 21st, 2025 | admin | Notícias

O diagnóstico de uma doença, seja ela qual for, faz-nos sempre pensar sobre a vida, os nossos hábitos e sobretudo o que podemos mudar. As doenças da tiroide não são exceção. É normal que, confrontados com uma doença, seja esta hipotiroidismo ou hipertiroidismo, as pessoas procurem formas de minimizar os sintomas e reduzir o impacto da doença. E não raras vezes é à alimentação que recorrem na procura de respostas.


Marian Ludgate, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, e Jonathan Hayes, nutricionista do NHS Lothian, são os especialistas que, num artigo partilhado pela Fundação Britânica da Tiroide, confirmam que há alimentos e suplementos que podem ter impacto na saúde da tiroide, enumerando aqueles que devem ser incluídos na dieta.

No entanto, o ponto de partida deve ser sempre o mesmo: a variedade de alimentos, ingeridos nas proporções corretas, já que não há dúvidas que uma dieta equilibrada é a melhor forma de garantir que o corpo recebe todos os nutrientes de que necessita. E o que é que isto significa? Ingerir pelo menos cinco porções de uma variedade de frutas e vegetais todos os dias, basear as refeições em alimentos ricos em fibras e ricos em amido, como batatas, pão, arroz ou massa, ter laticínios ou alternativas aos laticínios, ingerir feijões, leguminosas, peixe, ovos, carne e outras proteínas, preferindo gordura insaturada.

É importante não esquecer ainda a ingestão de muitos líquidos (pelo menos 6 a 8 copos por dia), evitar alimentos processados ​​e reduzir a ingestão de açúcar.

Há também evidências crescentes de que ter bactérias intestinais diversificadas está associado a uma melhor saúde geral. Para isso, há que optar por alimentos frescos e integrais, frutas, vegetais, leguminosas (grão-de-bico, lentilha e edamame), frutos secos e grãos integrais, e evitar alimentos processados.

Sabe-se ainda que há alimentos que afetam a função da tiroide, como:

Vegetais crucíferos

Falamos do repolho, couve-flor, couve, que podem contribuir para a formação de bócio, ainda que o consumo precise de ser muito elevado para que isso se torne uma preocupação real.

Kelp

Os especialistas aconselham que se evitem produtos como algas e musgo marinho, pois podem interferir na função da tiroide e no bem-estar.

Soja

A soja interfere na absorção da levotiroxina, pelo que as pessoas que fazem esta medicação devem procurar evitar o consumo de soja.

No caso dos suplementos, há que reforçar que nenhuma vitamina ou mineral neste formato pode fornecer os mesmos benefícios nutricionais de uma dieta saudável e equilibrada. Para quem não o consegue fazer, os suplementos podem ajudar, mas há que ter cuidado no que diz respeito às quantidades ingeridas.

Se acha que pode estar com sintomas de um problema da tiroide, faça o nosso teste em https://www.thyroidaware.com/pt/ e, em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Sabe porque é que os distúrbios da tiroide afetam mais as mulheres?

Outubro 18th, 2024 | admin | Notícias

As mulheres têm cinco a oito vezes mais probabilidade do que os homens de sofrerem de distúrbios da tiroide. Uma situação com um grande impacto, ou não fosse a glândula tiroide responsável por inúmeras funções e ações no organismo, o que se traduz em problemas e consequências específicas para as mulheres.


O sistema reprodutor feminino é um dos mais afetados tanto quando a tiroide funciona abaixo do devido (hipotiroidismo) ou de forma excessiva (hipertiroidismo). E este impacto é sentido em diferentes momentos ou fases da vida da mulher.

Puberdade e menstruação – Os distúrbios da tiroide podem fazer com que a puberdade e o primeiro período menstrual comecem mais cedo ou mais tarde do que a média. E os níveis de hormonas produzidas por esta pequena glândula podem ainda causar uma menstruação muito ligeira ou muito intensa ou  menstruação irregular ou completamente ausente , a chamada amenorreia.

Reprodução – O impacto dos problemas na tiroide podem fazer-se sentir também ao nível da ovulação. Como? Podem impedir que esta aconteça, assim como aumentar o risco de quistos nos ovários.

Gravidez e pós-parto – São vários os problemas associados a distúrbios da tiroide durante a gravidez, o que pode ter consequências negativas para a gestante, mas também para o feto. Pré-eclâmpsia, aborto, parto prematuro, nado-morto ou hemorragia após o nascimento são apenas alguns, aos quais se juntam ainda um maior risco de enjoos matinais.

Menopausa – Um problema da tiroide pode causar ainda uma menopausa precoce, ou seja, antes dos 40 anos e há mesmo sintomas da tiroide hiperativa que se podem confundir com a menopausa precoce, como a falta de período menstrual, afrontamentos, dificuldades no sono (insónia) e alterações de humor.

Há ainda outros impactos que se fazem sentir com maior intensidade no sexo feminino, como aquele que se sente na saúde óssea – o excesso de hormonas tiroideias pode fazer com que os ossos percam cálcio, o que está relacionado com a osteoporose – e ainda na saúde emocional e mental, associado a sintomas como a fadiga constante, o aumento de peso ou a redução do desejo sexual.

Tiroide e sono: dicas para noites tranquilas

Outubro 18th, 2024 | admin | Notícias

Quem sofre de distúrbios da tiroide sabe o que são noites mal dormidas, já que o impacto do mau funcionamento desta glândula manifesta-se nos nossos padrões de sono, provocando uma má qualidade deste ou até mesmo insónias. E isto porque quando a tiroide produz muita ou pouca quantidade de determinadas hormonas vai causar um desequilíbrio no organismo, com consequências ao nível do ritmo circadiano, ou seja, do relógio biológico interno responsável pelo ciclo de sono e vigília.


As manifestações deste impacto podem ser diferentes: no caso do hipertiroidismo, distúrbio que se caracteriza pela produção em excesso de hormonas da tiroide, pode fazer com que a pessoa acorde frequentemente, tenha suores noturnos ou se tenha de levantar com frequência durante a noite para urinar.

Já quando se trata do hipotiroidismo, situação que se traduz pela produção de níveis de hormonas abaixo do necessário, podem ocorrer problemas para adormecer ou incapacidade de dormir o tempo suficiente para que a pessoa se sinta totalmente descansada. Reste distúrbio pode ainda fazer com que a pessoa sinta muito frio ou causar dores nas articulações ou nos músculos, que dificultam o sono.

A doença da tiroide pode ser também um fator que predispõe para a síndrome das pernas inquietas, um problema que causa sensações desconfortáveis ​​ou desagradáveis ​​nas pernas quando o corpo está em repouso. Na maioria dos casos, os seus sintomas ocorrem frequentemente à noite ou perto do início do sono, o que pode estar na origem de dificuldade a dormir.

Como dormir melhor com problemas de tiroide

Para tentar minorar estes problemas, há medidas simples que podem ajudar.

Temperatura do quarto – Encontrar a temperatura certa do quarto é fundamental. Para muitos especialistas, o ideal é mantê-la nos 18,3 graus Celsius, mas nem sempre é assim para quem tem doenças da tiroide. Por exemplo, o hipertiroidismo pode causar suores noturnos, enquanto o hipotiroidismo pode diminuir a tolerância ao frio, pelo que é importante que cada um descubra qual a temperatura ideal para ajudar a conseguir uma noite descansada.

Higiene do sono – Falamos aqui de práticas e hábitos que promovem um sono consistente, ininterrupto e reparador, o que passa por deitar-se e acordar às mesmas horas (incluindo aos fins de semana), evitar aparelhos eletrónicos até uma hora antes de dormir e relaxar à noite com música suave, alongamentos leves e um banho morno antes do deitar.

Dieta saudável – Porque somos o que comemos, para as noites bem dormidas contribui ainda uma dieta equilibrada, o que significa evitar as refeições pesadas antes da hora de dormir, assim como a ingestão de cafeína e bebidas alcoólicas, ambas substâncias que podem perturbar o sono.

Viajar com doenças da tiroide: dicas para um descanso seguro

Julho 4th, 2024 | admin | Notícias

Férias costumam ser sinónimo de viagens, o que pode gerar alguma ansiedade e dúvidas nas pessoas com doenças da tiroide. É seguro viajar? O que é que não deve faltar na bagagem? Este artigo ajuda a esclarecer, para que as férias possam ser de verdadeiro descanso.


Tendo em conta que os distúrbios da tiroide são os responsáveis pela maior parte das doenças endócrinas, é provável que muitas das pessoas que aproveitam as férias para viajar o façam com o diagnóstico de um destes problemas. Seja hipotiroidismo, hipertiroidismo ou tiroidite de Hashimoto, estas doenças não têm de ser impeditivo de umas férias descansadas, mas há questões a que importa ter atenção antes da partida.

– Consulte o seu médico – Tudo começa com a preparação, que neste caso deve incluir uma visita ao médico, a quem deve ser pedida orientação não só sobre o destino da viagem, mas também sobre a eventual necessidade de medidas de proteção.

– Escolha do destino – O clima tem um impacto significativo no funcionamento da tiroide. Os doentes com hipertiroidismo, por exemplo, apresentam um aumento da transpiração e intolerância ao calor, enquanto aqueles que têm o diagnóstico de hipotiroidismo são extremamente sensíveis ao frio, devendo ainda ser consideradas questões com os níveis de humidade e a altitude.

– Atenção à medicação – Antes de viajar, é aconselhável verificar se tem medicamentos suficientes, para que nunca falhe a toma dos mesmos e levar fotografias dos medicamentos prescritos, para o caso de ter um problema de extravio da bagagem e porque nem sempre o nome ou imagem da embalagem dos fármacos é igual em todos os países.

– Fusos horários diferentes – Se a viagem estiver associada à travessia de vários fusos horários, é recomendável conversar com o seu médico sobre a toma da medicação, uma vez que esta deve ser feita num determinado horário.

– Cuidados adaptados às viagens – Dependendo do meio de transporte, há cuidados que devem ser tomados para evitar infeções ou o agravamento dos sintomas durante a viagem. Por exemplo, se vai fazer uma viagem de avião, saiba que a exposição a grandes altitudes acarreta um grau de risco para as pessoas com problemas de tiroide, devido à pressão a que se encontra a cabina de voo.

– Hábitos saudáveis – Evitar o stress, manter uma boa noite de sono e seguir uma alimentação saudável são importantes para manter uma boa saúde e mais ainda para quem sofre de distúrbios da tiroide, pelo que é importante que possam ser incluídos nos planos de viagem.

Sabe o que é a Doença de Graves e a sua relação com a tiroide?

Julho 4th, 2024 | admin | Notícias

Costuma afetar as pessoas com mais de 30 anos, sobretudo as mulheres, sendo definida como uma doença do sistema imunitário que afeta a glândula tiroide. Falamos da Doença de Graves, uma enfermidade que faz com que o corpo produza hormonas tiroideias em excesso.


É um facto que as hormonas produzidas pela tiroide afetam muitos órgãos. O que significa que os sintomas da doença de Graves podem também ter impacto nesses órgãos, uma vez que este problema é responsável pelo excesso de produção hormonal.

Aqui, os sintomas incluem nervosismo e irritação, ligeiro tremor nas mãos ou dedos, sensibilidade ao calor com aumento da transpiração ou pele quente e húmida, perda de peso, apesar de aumentar o apetite, glândula tiroide aumentada, alterações nos ciclos menstruais, olhos salientes, cansaço, entre outros.

Sintomas que reduzem a qualidade de vida de quem vive com este problema, que se caracteriza pelo mau funcionamento do sistema imunitário, o responsável pelo combate às doenças, e cujos motivos por detrás da sua origem são ainda desconhecidos.

Aquilo que se sabe é que este sistema, que produz anticorpos cujo alvo são os vírus, bactérias ou outras substâncias estranhas, nesta doença produz um anticorpo contra uma parte das células da tiroide.

São vários os sintomas que contribuem para o aumento do risco desta doença, que incluem história familiar de problemas da tiroide ou de doença autoimune; o género (as mulheres têm mais probabilidade de contrair a doença de Graves do que os homens); a idade (surge principalmente entre os 30 e 60 anos) ou o tabagismo.

10 dicas para manter o equilíbrio hormonal essencial à saúde

Maio 31st, 2024 | admin | Notícias

Um bom equilíbrio hormonal pode fazer toda a diferença na saúdee, de acordo com a Sociedade Europeia de Endocrinologia, há 10 formas simples de contribuir para este equilíbrio, ao alcance de todos.


As hormonas desempenham um papel essencial na nossa saúde. De facto, estes mensageiros biológicos, que viajam por todo o corpo dando às células e aos tecidos informações sobre o que devem fazer, quando estão desequilibrados ou falham dão origem ao desenvolvimento de várias doenças crónicas, como os distúrbios da tiroide, com um impacto em milhões de pessoas na Europa.

No entanto, este seu protagonismo na saúde não tem, muitas vezes, o correspondente em termos de atenção, o que significa que as hormonas acabam por passar muitas vezes despercebidas.

É para alerar para a sua importância que a Sociedade Europeia de Endocrinologia, identifica 10 formas simples de contribuir para a saúde hormonal.

1. Mantenha-se ativo – A atividade física é essencial para um equilíbrio hormonal saudável. Praticar exercício entre 1,5 a 2,5 horas por semana vai ajudar o organismo a produzir as hormonas de que necessita para um bom funcionamento.

2. Escolha uma alimentação saudável – Coma muitas frutas frescas, vegetais e grãos integrais e reduza ao mínimo os alimentos processados.

3. Durma o suficiente – Procure pelo menos ter sete horas de sono ininterrupto, no mesmo horário, todas as noites e acordará revigorado e cheio de energia!

4. Mantenha a ingestão de vitamina D – Coma peixes como salmão e sardinha. Considere tomar suplementos de vitamina D, como óleo de fígado de bacalhau, nos meses de outono e inverno, quando a exposição solar é baixa.

5. Coma alimentos ricos em iodo – Frutos do mar, algas marinhas, ovos e laticínios podem ajudar a manter os níveis de iodo elevados.

6. Não se esqueça dos alimentos ricos em cálcio – Iogurte, amêndoas, feijão e folhas verdes escuras ajudam a proteger os ossos e os dentes.

7. Evite as embalagens de plástico – Use recipientes de vidro ou aço inoxidável em vez de recipientes e garrafas de plástico. Beba água da torneira em vez de água engarrafada e não coloque plástico no microondas.

8. Melhorar a qualidade do ar interior – O ar dentro e fora da casa pode conter propriedades desreguladoras do sistema endócrino. Aspire, limpe o pó e ventile regularmente para reduzir a presença de partículas de poeira.

9. Tenha atenção aos cosméticos que usa – Os produtos de higiene e os cosméticos podem ter um efeito desregulador endócrino. Verifique os ingredientes e evite comprar cosméticos que contenham produtos químicos desreguladores, como ftalatos ou parabenos.

10. Tenha atenção aos sinais e sintomas de distúrbios da tiroide e consulte o seu médico regularmente.

Tiroide, a peça que pode faltar para o puzzle da saúde

Maio 8th, 2024 | admin | Notícias

Quando não estamos bem, parece que falta uma parte de nós. E quando se manifestam sintomas que não desaparecem por mais que se tente, tem então início uma jornada que visa encontrar a peça que falta no puzzle da saúde. E essa peça pode ser a tiroide.


De facto, a pequena glândula situada na base do pescoço, responsável pela produção de hormonas essenciais que regulam o metabolismo, é provavelmente o órgão mais importante do seu corpo e até pode nunca ter ouvido falar dela. 

Desde um aumento de peso inexplicável, fadiga e alterações de humor, até desequilíbrios hormonais e dificuldade em engravidar, são vários e diferentes os problemas que podem estar associados a uma tiroide hipoativa, ou seja, que funciona abaixo do considerado normal, que é o distúrbio da tiroide mais comum.  

Tão comum, sobretudo entre as mulheres, que neste grupo, aos 60 anos, as estimativas apontam para 17% de prevalência de hipotiroidismo,mas que afeta também os homens: 8% sofrem do mesmo.  

Apesar de afetarem tanta gente, estes distúrbios podem passar despercebidos durante anos, porque os seus sintomas são facilmente confundidos com os de outros problemas de saúde. Falamos de fadiga, aumento de peso, lentidão dos movimentos e da fala, períodos menstruais abundantes, dores musculares e articulares e intolerância a temperaturas frias, aos quais se podem juntar alterações de humor, dificuldades de concentração e problemas de sono. 

Sintomas que justificam que, de acordo com os números da American Thyroid Association, se estime a existência de 60% de pessoas com distúrbios da tiroide por diagnosticar. Contas feitas, isto significa que centenas de milhões de pessoas sofrem, em todo o mundo, sem saber a causa dos seus sintomas. 

O diagnóstico é essencial para o tratamento, mas este deve ser feito o mais cedo possível, já que isso geralmente significa a possibilidade de uma boa gestão da doença. 

Se tem sintomas que não consegue explicar e que não desaparecem, preencha o nosso avaliador de sintomas e, em apenas alguns minutos, saberá se precisa de falar com o seu médico, que poderá prescrever um exame destinado a verificar se a sua tiroide está a funcionar normalmente. Um teste simples, mas que pode resolver o quebra-cabeças das doenças da tiroide não diagnosticadas e quebrar o ciclo de visitas repetidas, reencaminhamentos e diagnósticos errados que afetam milhões de pessoas durante demasiado tempo. 

O papel dos exames na avaliação da tiroide

Abril 10th, 2024 | admin | Notícias

Para avaliar a saúde da tiroide e fazer o diagnóstico dos distúrbios que acometem a pequena glândula em forma de borboleta, os médicos recorrem com frequência a exames, que podem ser de sangue ou de imagem. Uns mais rotineiros do que os outros, são essenciais para um diagnóstico que se quer cada vez mais precoce.


Quando se trata dos exames de sangue, feitos a pedido dos médicos, estes têm como objetivo verificar a função da tiroide e avaliar o seu funcionamento, podendo incluir uma avaliação dos níveis da hormona estimulante da tiroide (TSH), produzida pela hipófise e que atua na tiroide, promovendo nesta a secreção de hormonas. Quando a TSH está elevada, costuma traduzir a existência de um hipotiroidismo (tiroide hipoativa): a tiroide não produz hormonas suficientes e, por isso mesmo, a hipófise vai continuar a produzir e liberar TSH no sangue.

Já quando a TSH apresenta valores abaixo do considerado normal, isso costuma significar a presença de hipertiroidismo ou tiroide hiperativa: a tiroide produz muitas hormonas, pelo que a hipófise para de produzir e libertar TSH no sangue.

Mas se, por outro lado, os resultados do teste de TSH forem normais, serão necessárias outras análises para encontrar a causa do problema. E isso pode passar pela verificação dos níveis de T3, a tri-iodotironina, ou de T4, a tiroxina, ambas hormonas produzidas pela tiroide e libertadas na circulação sanguínea, que desempenham funções essenciais no organismo (estão, por exemplo, associadas ao crescimento e à regulação do metabolismo em geral). 

Exames de imagem

Para o diagnóstico de distúrbios da tiroide, há também exames de imagiologia, realizados pelo radiologista, um médico especializado que analisa as imagens e envia um relatório para que o médico assistente possa depois apresentar o resultado ao doente. 

Falamos das ecografias, o exame de imagem mais frequentemente utilizado, que se destina a avaliar o estado da tiroide, seja para procurar nódulos ou para os observar mais de perto, o que pode ajudar o médico a determinar qual a probabilidade destes serem cancerígenos.

E falamos também da tomografia, destinada a observar o tamanho, a forma e a posição da glândula da tiroide, um exame que recorre a uma pequena quantidade de iodo radioativo para ajudar, uma vez mais, a avaliar a saúde desta glândula.