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Veja notícias que podem te ajudar a cuidar melhor da sua tiroide

Tiroidite pós-parto: o impacto na mulher

A tiroidite pode afetar todas as pessoas, com maior influência em populações com determinadas características de risco. A gravidez pode ser um desses momentos. 


De facto, no primeiro ano seguinte ao parto, a inflamação da glândula da tiroide pode ocorrer nas mulheres com algumas características. E quais são? Mulheres com anticorpos antitiroidianos positivos, com doenças autoimunes, histórico de disfunção tiroidiana prévia, histórico de tiroidite pós-parto anterior e histórico familiar de disfunção tiroidiana correm um risco maior de desenvolver tiroidite pós-parto

Esta doença causa hipertiroidismo, isto é, altos níveis de produção de hormona tiroideia no sangue, e hipotiroidismo, ou seja, baixos níveis de produção de hormona tiroideia. Na gravidez, ocorrem as duas fases sequencialmente, mas depende de cada caso. 

A fase de hipertiroidismo pode causar ansiedade, fadiga, insónias, palpitações, perda de peso e irritabilidade. Todos estes sintomas podem ser confundidos com as mudanças do pós-parto e à existência de um bebé, pelo que são muitas vezes negligenciados. 

Já a fase do hipotiroidismo decorre entre os 4 e 8 meses após o parto e dura entre 9 a 12 meses. Os principais sintomas são a fadiga, ganho de peso, depressão, obstipação, pele seca e baixa tolerância ao exercício. A maioria das mulheres recupera desta fase, no entanto, cerca de 20% mantém-se com hipotiroidismo. 

Para diagnosticar e tratar adequadamente esta disfunção tiroideia, as grávidas devem ser acompanhadas e monitorizadas durante a gestação e no período pós-parto. Ainda assim, pode consultar o Avaliador de Sintomas, uma ferramenta útil que lhe sintetizará todos os seus sinais para si e para o seu médico.