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Veja notícias que podem te ajudar a cuidar melhor da sua tiroide

Quando o frio aperta, pode ser a tiroide

Os meses mais frios podem ser um desafio para qualquer pessoa, mas para quem vive com hipotiroidismo, este desafio é acrescido. É que, por ser essencial para a regulação do calor e para o metabolismo, à medida que a temperatura desce a tiroide precisa de reforçar o seu trabalho para funcionar adequadamente. E isso pode tornar quem tem o diagnóstico particularmente suscetível aos efeitos das mudanças de temperatura no inverno.


Segundo os dados de um estudo publicado na revista científica Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, a exposição ao frio afeta o nível da hormona estimuladora da tiroide (TSH), fazendo com que esta aumente. Para quem tem uma tiroide a funcionar de forma normal, isso significa que a descida de temperatura se traduz num aumento destes níveis, para ajudar a compensar a exposição às temperaturas baixas. Mas para quem vive com hipotiroidismo, a tiroide pode não ser capaz de aumentar a produção da hormona para manter a temperatura corporal. E isso traduz-se numa sensação acrescida de frio.

É, por isso, necessário pensar em formas de manter o calor e isso pode passar por:

– praticar, de forma regular, exercício físico, que aumenta o metabolismo;
– ingerir alimentos que geram calor à medida que são digeridos, como sopas e ensopados quentes, assim como bebidas quentes ou mornas;
– vestir roupa mais quente;
– evitar espaços mais frios.

Para as pessoas com hipotiroidismo, as estações mais frias podem ainda ser sinónimo de outro problema: o transtorno afetivo sazonal. Trata-se de um tipo de depressão associada às estações do ano e sobretudo aos dias mais curtos e a uma menor exposição à luz no inverno, com sintomas que incluem fadiga, confusão mental, problemas de concentração, falta de energia, sono excessivo ou ganho de peso.