Veja notícias que podem te ajudar a cuidar melhor da sua tiroide
O iodo é essencial para o desenvolvimento saudável do cérebro do feto e das crianças mais pequenas, mas a deficiência deste nutriente afeta também a saúde das mulheres, a produtividade económica e a qualidade de vida.
Isto porque as células da tiroide precisam de iodo para produzir hormonas e, se este estiver presente no organismo em quantidades insuficientes, então isso vai traduzir-se numa produção também ela insuficiente de hormonas, essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo.
De acordo com a Sociedade Americana da Tiroide, a deficiência de iodo pode causar um crescimento exagerado da glândula tiroide, o chamado bócio, pode ser responsável pelo facto de a pequena glândula situada na base do pescoço não conseguir produzir hormona em quantidade suficiente, ou seja, o hipotiroidismo, sendo ainda responsável, como já foi dito, pela presença de deficiências intelectuais em bebés cujas mães não ingeriram iodo suficiente durante a gravidez.
O problema é que o nosso organismo não produz iodo, pelo que é necessário obtê-lo através de fontes externas, como os alimentos que ingerimos (por exemplo, alimentos que têm a sua origem no mar, como algas, marisco e peixe, leite e derivados, cereais, ovos e alguns pães), apesar de, também aqui este nutriente se encontrar em quantidades relativamente pequenas. O que significa que é necessário uma fonte adicional, como o sal enriquecido com iodo, o chamado sal iodado.
De facto, a iodização é o processo de fortificação do sal para consumo humano com iodo e é uma estratégia eficaz para aumentar a ingestão de iodo, confirma a organização Mundial de Saúde, que recomenda que “todo o sal de qualidade alimentar, utilizado em casa e no processamento de alimentos, deve ser fortificado com iodo, no âmbito de uma estratégia segura e eficaz para a prevenção e controlo das perturbações por deficiência de iodo”.
Apesar de ser importante o consumo de sal iodado, é ainda essencial não esquecer que o consumo excessivo de sal é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares e que, por esse motivo, deve ser consumido com conta, peso e medida.