Veja notícias que podem te ajudar a cuidar melhor da sua tiroide
O termo nódulo, esteja ele onde estiver, refere-se ao crescimento anormal das células, neste caso da tiroide, que acabam por formar uma lesão de forma arredondada dentro desta pequena glândula. A boa notícia é que a maioria destes nódulos é benigna, ainda que seja sempre necessário proceder à sua avaliação.
E a maioria dos nódulos da tiroide são também silenciosos, sendo a sua deteção, não raras vezes, acidental, sendo frequente serem os próprios doentes a descobri-los, ao notarem a presença de um caroço no pescoço. Apesar de silenciosos, estes nódulos podem causar a produção de quantidades excessivas de hormonas da tiroide, dando origem ao hipertiroidismo, ainda que, para a maioria dos casos, os exames de sangue se apresentem normais.
É rara também a existência de queixas, como dores no pescoço, no maxilar ou no ouvido. Mas se um nódulo for suficientemente grande para comprimir a traqueia ou o esófago, pode causar dificuldade em respirar e engolir ou causar rouquidão, o que acontece quando invade o nervo que controla as cordas vocais.
Desconhece-se o que causa a maioria dos nódulos da tiroide, mas o que se sabe é que são muito comuns, de tal forma que, aos 60 anos, cerca de metade das pessoas tem ou já teve um nódulo da tiroide, com 90% dos casos a revelarem-se benignos.
E o que acontece depois de serem descobertos? Será feita, pelo médico, uma palpação à tiroide, com o objetivo de verificar se toda a glândula está aumentada e se existe um ou vários nódulos, que se deverá fazer acompanhar pela realização de análises ao sangue. E porque só com esta avaliação não é possível determinar se os nódulos são ou não benignos, deverão ser ainda realizados exames especializados, como a ecografia e a biópsia.
No caso de se verificar a existência de cancro, o nódulo deve ser removido cirurgicamente, mas a maioria dos tumores malignos da tiroide são curáveis e raramente causam problemas com risco de vida.